quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A diferença que faz a diferença

Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro. Uma forma efetiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos.

Assim como há pessoas pobres e ricas há países pobres e ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a antigüidade do país.

Fica demonstrado pelos casos de países como India e Egito, que tem mil de anos de antigüidade e são pobres. Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem.

O Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado. Entretano, é a segunda potência econômica mundial: seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe materias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.

Por outro lado, temos uma Suiça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem um dos melhores chocolates do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa.  

Igualmente ao Japão, não tem recursos naturais, mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superavel; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.

Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação.

Outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.

Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.

 O que é então que faz a diferença?

A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENÇA.

Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:

1. A moral como principio básico
2. A ordem e a limpeza
3. A integridade
4. A pontualidade
5. A responsabilidade
6. O desejo de superação
7. O respeito às leis e aos regulamentos
8. O respeito pelo direito dos demais
9. Seu amor ao trabalho
10. Seu esforço pela economia e investimento

Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras?  Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária. 

Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude.

Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.

Se colocarmos mais empenho em nossos atos e mudarmos nossa atitude, isto pode significar a entrada do nosso país na senda do progresso e bem-estar....

Um comentário:

  1. Daniel muito interessante o texto, porém no meu ponto de visto ele mostra apenas um lado da moeda.
    Não podemos deixar de mencionar que as características da evolução do pensamento e do comportamento humano são baseadas em algumas regras fundamentais, que vão desde organização de uma sociedade a estruturação e formação de um Estado como conhecemos hoje.
    Mas de fato a citação tem uma verdade suprema que no geral indica a forma de agirmos. É importante comentar também os aspectos das dinâmicas sociais que diferenciam o comportamento humano que é pluralista por natureza, acredito que cada ponto citado pode gerar uma analise profunda mesmo que com paradoxos. Exemplo: O que nasce primeiro o Estado ou a Sociedade? Poderíamos citar alguns exemplos de colonizados e colonizadores para responder essa pergunta, porém o mais importante é dizer que ela não se aplica a todos por um simples motivo.
    Nosso comportamento reflete nossos interesses como sociedade e Estado e indiferente do modelo às nuances do pensamento podem responder apenas parte da equação, basicamente é dizer que o é bom para um não é para outro, e é esse ponto de conflito que eu acho que o texto oculta.
    Mas para uma reprodução de um determinado conjunto de regras acho que a lógica é essa mesma apresentada.

    Augusto Cezar

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